No dia 29 de Janeiro – Dia Nacional da VisibilidadeTrans – busca-se dar visibilidade para travestis, transexuais, mulheres e homens trans, grupo que ainda vive em situação de vulnerabilidade social devido à transfobia.
De acordo com a ONG Transgender Europe (TGEu), o Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo.Em pesquisa divulgada pelo Grupo Gay da Bahia, o número de assassinatos de pessoas trans no Brasil no último ano aumentou em 6%, sendo que as transexuais e travestis negras foram maioria (38%) entre as mortes de LGBTIs no país em 2017.
Isso ocorre porque há interseccionalidade nas desigualdades, ou seja, as mulheres trans negras são vítimas de violências e discriminações de diversos tipos: machismo, transfobia, racismo e, em muitos casos, também por serem pobres.
Entre as pautas dos movimentos sociais estão a questão da inserção no mercado de trabalho, a despatologização, a saúde e, principalmente, a redução da violência.
Saiba mais sobre as contribuições do Inesc para a conscientização e visibilização da população trans no Brasil:
– Oito de Março para Luana e Veronica
– Visibilidade trans: alguns avanços não escondem graves violações dos direitos humanos
Assista também ao vídeo produzido pelo Inesc sobre inserção de pessoas transexuais no mercado de trabalho, com a participação de Ludymilla Santiago, integrante do Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros do Brasil – FONATRANS; Wanda Marques Araújo, ativista na União Libertária de Travestis e Mulheres Transexuais – ULTRA e Miguel Haaran, estagiário do Inesc e integrante da Cia de Teatro Bisquetes: