As instituições financeiras internacionais (IFI), como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, desempenham papel central no desenvolvimento dos países, para o bem ou para o mal, a depender da estratégia que adotam.
Com o objetivo de entender melhor quais são essas instituições e como atuam, especialmente aquelas que contam com a participação do Brasil, o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) convidou três pesquisadores para fazer um levantamento sobre o tema e sugerir pistas para atuação das organizações e movimentos sociais que incidem sobre esta agenda.
O resultado foi o texto “As instituições financeiras internacionais com participação do Brasil: seu papel atual”, de autoria de Adhemar Mineiro, Fátima Mello e Kjeld Jakobsen. Curto e didático, reúne as principais informações referentes às organizações financeiras internacionais das quais o Brasil participa, como o Banco Mundial, FMI e Novo Banco de Desenvolvimento, entre outros.
Para Nathalie Beghin, coordenadora da assessoria política do Inesc, o estudo reforça percepções preocupantes em relação à atuação dessas instituições. “Ao invés de implementar salvaguardas sociais e ambientais que assegurem a promoção e a realização dos direitos humanos, as IFI´s estão baixando seus padrões para dar cada vez mais livre vazão aos investimentos privados, pouco afeitos à agenda de direitos”, explicou.
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