Para dar maior visibilidade às pautas de mulheres lésbicas e bissexuais, artistas e representantes de movimentos sociais e organizações da sociedade civil participaram ontem na Casa ONU, em Brasília, de um sarau em celebração do Dia da Visibilidade Lésbica. O evento faz parte da campanha Livres & Iguais, com a qual a ONU promove a igualdade de direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, pessoas trans e intersexo.
“As ativistas realizaram intervenções ressaltando a violência vivida pelas mulheres lésbicas no Brasil, e chamaram a atenção para a mais terrível faceta da lesbofobia, os “estupros corretivos”, afirmou Carmela Zigoni, assessora política do Inesc que esteve presente ao evento.
O Dia da Visibilidade Lésbica é uma data nacional, instituída em 1996 pelo 1º Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE), realizado no Rio de Janeiro. O objetivo da data é chamar atenção para problemas e particularidades compartilhadas especificamente por mulheres lésbicas, tanto na sociedade quanto também dentro do movimento LGBTI. Alguns desses temas são a lesbofobia, o machismo, a invisibilização e o acesso adequado a serviços de saúde. Em 2014, o SENALE resolveu que a data deveria contemplar também mulheres bissexuais.
Saiba mais sobre a data e a campanha Livres & Iguais da ONU.
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