O Coletivo da Cidade está em campanha para manter suas atividades de atendimento socioeducativo a crianças e adolescentes na Cidade Estrutural (DF) e conta com sua ajuda. Com custos mensais que chegam a R$ 20 mil, o Coletivo sofreu um grande baque no final do ano passado, devido a um roubo em que levaram praticamente todos os equipamentos e materiais da instituição. Com apoio de voluntários e instituições parceiras como o Inesc, o Coletivo da Cidade prosseguiu com suas atividades. Mas as doações são imprescindíveis.
“Tudo o que era possível passar por uma porta, eles levaram. Computadores, notebooks, utensílios de cozinha, eletrodomésticos”, lembra Jaqueline Sousa, coordenadora de atividades pedagógicas do Coletivo, em entrevista ao portal G1. Ela, porém, afirma que isso não vai impedir a continuidade do trabalho. “Podemos até reduzir as nossas atividades. Mas não vamos fechar. Nossa atividade é também de resistência.”
A instituição oferece atendimento educativo no período do contraturno escolar a crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. Atualmente, são 120 pessoas beneficiadas em aulas de estimulo à literatura, artes plásticas, música e dinâmicas de cooperação, convivência e valorização do espaço.
No site e nas redes sociais – onde é possível obter informações como ser um voluntário e doar equipamentos –, os membros lançaram uma campanha para coletar material escolar. Objetivo é garantir material para 150 crianças e adolescentes.
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As cidades, para serem vivas e democráticas, precisam oferecer mobilidade urbana de qualidade para seus cidadãos e cidadãs, e também incentivá-las a ocupar os espaços públicos, trocando ideias e experiências de como construir uma cidade mais justa, democrática e cidadã. Para isso, o Inesc incentiva e promove discussões temáticas sobre sustentabilidade, democracia, direitos, igualdade, raça, gênero, mobilidade, agricultura urbana e gestão solidária de resíduos sólidos.
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