A sociedade civil organizada teme retrocessos com a saída da ex-ministra Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente, principalmente no que diz respeito ao desafio de promover o desenvolvimento econômico do país associado à sustentabilidade ambiental e à promoção e defesa de direitos de populações, povos e comunidades. O pedido de demissão feito pela ministra, no entanto, já era esperado pelos que acompanham a política ambiental brasileira.
Os desafios da pasta ambiental permanecem para o novo ministro. Carlos Minc deverá enfrentar, por exemplo, desafios como a condução do setor de licenciamento ambiental do Ibama; a análise de grandes obras e o desempenho do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal. A avaliação é do assessor de política socioambiental do Inesc, Ricardo Verdum, autor do artigo “O que esperar do novo ministro de Meio Ambiente”.
Segundo Verdum, o cenário é complexo e o atual modelo de desenvolvimento tem e continuará provocando relevantes impactos sobre o meio ambiente, em decorrência das demandas crescentes por recursos naturais. Juntos, o agronegócio, a mineração e a infra-estrutura econômica orientam.