A emergência climática já é uma realidade nos municípios brasileiros — 35% deles são suscetíveis a desastres, segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).
Diante desse cenário, cresce a necessidade de que o federalismo brasileiro viabilize uma governança climática multinível, capaz de integrar União, estados e municípios em políticas coordenadas de adaptação, mitigação e perdas e danos.
Novo artigo publicado pelo Inesc analisa os avanços recentes do governo federal, como programas voltados à resiliência urbana, à produção de dados climáticos e ao apoio técnico a entes subnacionais. Mas também revela desafios estruturais: baixa capacidade institucional, falta de recursos, entraves para acessar financiamento, pouca integração entre setores e limites na participação social.
Fortalecer essa governança é essencial para enfrentar os eventos extremos que já afetam milhões de pessoas no país.
