Fossil fuels subsidies in Brasil (2020): know, assess and reform

11/08/2021, 12:21 PM (updated on 03/13/2023, 4:50 PM) | Estimated reading time: 2 min
capa fossil fuels

Brazil has established itself among the ten major producers of fossil fuels in the world, and its relevance in the petroleum geopolitics is undeniable, just as, directly and indirectly, in the global emissions by fossil sources.

In a direct way, due to the fact that emissions by burning fossil fuels represent 19% of emissions in the country. In an indirect fashion, because the fossil fuels distributed by Brazil to the world via exportations constitute energy sources for the most diverse sectors and are a part of global emissions. The scenario has already been mapped by an Intergovernmental Panel on Climate Change’s (IPCC) report, which should “sound like a death sentence to fossil fuels before they destroy the planet”.

Incentives and subsidies given for fossil fuels are intrinsically linked to countries, industries, and investors’ global resistance to restrict the growth of production and emissions, which has delayed the unavoidable energetic transition.

Following up on the monitoring of incentives and subsidies given to fossil fuels in Brazil, the Institute of Socioeconomic Studies (Inesc) launched the fourth edition of the study “Know, Assess and Reform”. In 2020, $24.05 billions were given in incentives and subsidies to fossil fuels, which represents 2% of the country’s GDP for the year. These figures are divided into categories (direct expenditures, indirect expenditures, and other waivers) and by modalities (consumption and production). Brazil has established itself among the ten major producers of fossil fuels in the world, and its relevance in the petroleum geopolitics is undeniable, just as, directly and indirectly, in the global emissions by fossil sources.

Downloads

Fossil fuels subsidies in Brasil (2020): know, assess and reform

Download

Share

Related content

  • Expand to preserve: PGTA analysis in the r...
    The Territorial and Environmental Management Plans (PGTA) of…
    read more
  • As soy moves forward: impacts of Hidrovias...
    This Dossier is a document published by Inesc,…
    read more
  • “A minha escola dos sonhos seria hum...
    Você nasceu no DF? Onde você mora hoje…
    read more
  • A história da Thallita: “A luta por ...
    Ser jovem, mulher e da periferia nunca foi…
    read more
  • A história da Helena: “Acolhi e fui acolhi...
    Venho de uma família de muitas mulheres negras…
    read more

A história da Helena: “Acolhi e fui acolhida por outras mulheres negras que me mostraram que o afeto entre nós é muito importante.”

03/09/2023, 6:10 PM (updated on 03/09/2023, 6:11 PM) | Estimated reading time: 3 min
By Helena Rosa
Estagiária do Inesc no projeto Hub das Pretas, Helena Rosa coloca em prática a luta diária antirracista para além da universidade

Venho de uma família de muitas mulheres negras professoras que me ensinaram que educar é um ato político. Esse foi o motivo que me levou a estudar Pedagogia. Sou Helena Rosa, tenho 26 anos, carioca estudante na Universidade de Brasília.

Desde criança fui educada pelos meus pais a enfrentar o racismo. Tinha consciência de que sou negra, mas meu despertar político aconteceu mesmo na universidade. Comecei com as pesquisas e leituras individuais, me matriculando em disciplinas com temática étnico-racial e participando de rodas de conversa voltadas para estudantes negras e negros. No entanto, ao me colocar nesses espaços de militância universitária percebi que meu próprio curso não tinha um currículo que contemplasse o ensino para uma educação antirracista. Foi neste momento que surgiu o Semeando Ubuntu: comunidade negra para estudos das Relações Étnico-Raciais, Gênero e Sexualidade, a partir de perspectivas negras do pensamento na aplicação da Lei 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” no currículo oficial da Rede de Ensino brasileira.

Foi por meio deste coletivo criado por mim e outrxs colegas de curso que conheci o projeto “Mulheres Jovens Negras Fortalecidas na Luta contra o Racismo e o Sexismo”, ou “Hub das Pretas”, realizado em quatro cidades do Brasil, e aqui em Brasília pelo Inesc. A palavra “Fortalecidas” foi o que mais me chamou atenção quando recebi o convite. Por ser mulher, negra e gorda eu precisava de um espaço onde eu pudesse me fortalecer individualmente para continuar contribuindo com o Semeando Ubuntu.

Por meio de incidências políticas pensadas a partir do projeto consegui colocar em minha prática diária a luta antirracista que é para além da bolha universitária. E devido ao meu interesse e envolvimento no projeto acabei, também, sendo contratada como estagiária no Inesc, o que contribuiu de forma significativa para meu crescimento profissional. No Hub das Pretas, acolhi e fui acolhida por outras mulheres negras que me mostraram que o afeto entre a comunidade negra é muito importante.

We share the stories of people and communities that participate in our initiatives and inspire us every day to fight for the guarantee of human rights for all.

Category: Stories
Share

Related content

  • A história da Helena: “Acolhi e fui acolhi...
    Venho de uma família de muitas mulheres negras…
    read more
  • A história da Louise: “Minhas experi...
    O prazer de fazer aquilo que se ama…
    read more
  • Inesc attended the Side Event for HLPF: We...
    On the last July 14, Inesc participated in…
    read more
  • Good practices and lessons learned on gend...
    This report is the result of a process…
    read more
  • Video: Caatinga, Hierarchies and Pandemics
    Dacia Ibiapina, film-maker "We, in order to live…
    read more

Sign up and
stay tunned
for updates!